A Prefeitura de Diadema participa da Operação Azul Marinho com recursos próprios e apoio do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, sem repasses diretos do Estado ou da União.

Com base em gastos semelhantes de cidades da região com arrecadação próxima, estima-se que o custo anual da operação para Diadema gire em torno de R$ 3 milhões, incluindo manutenção de viaturas, aquisição de equipamentos como drones e veículos especiais, treinamento de agentes e logística das ações.

O programa ABC+Seguro, que viabiliza a operação, é sustentado pelas contribuições das prefeituras consorciadas.

Além disso, a cidade prevê investir cerca de R$ 4 milhões por ano com a contratação de 100 novos guardas civis municipais, considerando o salário inicial de R$ 2.707,25, jornada de 40 horas semanais e benefícios como vale alimentação, auxílio saúde e gratificações 1. Na gestão anterior, Diadema não participou de ações integradas com esse nível de abrangência. A atuação da GCM era mais restrita ao território municipal, e a ROMU estava desativada. Em 2024, por exemplo, a cidade investiu cerca de R$ 25 mil em reestruturação de viaturas com apoio da iniciativa privada, e as ações contaram com menos de 100 agentes, sem mobilização regional.

A atual gestão ampliou o efetivo para 220 guardas, com 60 viaturas e 30 motos, além de reforçar o Canil, reativar a ROMU e lançar o veículo Tsunami para combate aos pancadões. A operação marca um novo momento na segurança pública da cidade, com foco em inteligência, presença territorial e integração regional. A expectativa é que o modelo integrado traga mais eficiência e tranquilidade para os moradores, com custos compartilhados e planejamento conjunto entre os municípios.