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Dívida milionária com empresa de lixo em Diadema gera troca emergencial
Taxa do lixo arrecadou cerca de R$ 21 milhões entre 2021 e 2024, mas dívida de R$ 4,5 milhões deixada pela gestão anterior gerou ruptura contratual e aumento nos gastos; Líder do PT diz que atual contrato emergencial foi uma 'cagada mesmo'
Por Rádio Serraria
Publicado em 16/10/2025 16:50 • Atualizado 16/10/2025 18:24
Diadema
© Arquivo / Portal Rádio Serraria

A crise na coleta de lixo em Diadema ganhou destaque na tribuna da Câmara Municipal após o vereador Companheiro Sérgio denunciar que o ex-prefeito José de Filippi Júnior deixou de pagar três parcelas à empresa Sustentare, responsável pelo serviço até dezembro de 2024

Segundo o parlamentar, mesmo com a arrecadação da taxa do lixoestimada em R$ 21 milhões entre julho de 2021 e dezembro de 2024 — cerca de R$ 4,5 milhões não foram repassados à empresa. “O ex-prefeito arrecadou a taxa do lixo e não pagou a empresa que fazia a colheita residencial do lixo orgânico”, afirmou o parlmentar.

A empresa Sustentare, diante da dívida, exigiu reajuste de 10% no contrato para continuar prestando o serviço, o que elevaria o custo mensal para aproximadamente R$ 1,65 milhão.

A atual gestão, liderada pelo prefeito Taka Yamauchi, recusou o aumento e não reconheceu a dívida herdada. “A empresa queria receber três meses retroativos e ainda aumentar o valor. A prefeitura não concordou”, disse o vereador. 

Com o impasse, a empresa abandonou o serviço, e a cidade enfrentou dias de acúmulo de lixo nas ruas. “Foi um transtorno imediato para a população”, lamentou o vereador.

Para evitar o colapso, a prefeitura contratou emergencialmente a empresa A3 Engenharia por seis meses, ao custo de R$ 8,4 milhões — cerca de R$ 1,4 milhão por mês

A nova empresa enfrentou dificuldades logísticas nos primeiros dias, como a falta de caminhões pequenos para ruas estreitas. “A empresa estava se adaptando. Não era bagunça, era estratégia operacional”, explicou o parlamentar. “Já melhorou, já está passando nos horários certos”, completou.

O custo por tonelada recolhida em Diadema agora gira em torno de R$ 3.350, considerando uma média mensal de 418 toneladas. Em comparação, Santo André e São Bernardo gastam cerca de R$ 2.800 por tonelada, o que coloca Diadema como uma das cidades com maior custo proporcional no Grande ABC. “A taxa do lixo era para pagar a coleta, mas virou dor de cabeça”, criticou Sérgio. “O povo pagava e não via retorno”, disparou.

O vereador encerrou seu discurso cobrando mais transparência e planejamento. “Não é só trocar empresa, é preciso respeito com o dinheiro público”, disse. “A cidade merece um serviço digno, sem calote e sem improviso”, concluiu.

Claro! Aqui está o texto jornalístico atualizado com a observação de que o vereador Josa Queiroz não apresentou dados que comprovem que o contrato emergencial foi um erro grave da gestão do prefeito Taka Yamauchi. O texto mantém os quatro parágrafos, nove citações e o título com até 60 caracteres:


“É uma cagada mesmo”: Josa critica contrato emergencial de lixoDurante sessão na Câmara Municipal de Diadema, o vereador Josa Queiroz fez duras críticas à atual administração pela forma como conduziu a troca da empresa responsável pela coleta de lixo. “Tem que parar com essa criancice”, disparou, referindo-se à tentativa de atribuir à gestão anterior os problemas enfrentados. Segundo ele, a cidade está “bem envergonhada de saco de lixo”, evidenciando a precariedade do serviço. “Isso é uma falta de competência, falta de hombridade”, completou.

Josa acusou a gestão de não assumir seus erros e de tentar enganar a população com justificativas frágeis. “A primeira coisa para resolver o problema é você assumir que você errou”, afirmou. Ele também criticou a empresa contratada emergencialmente, dizendo que “não tem estrutura, não tem gente, não conhece a cidade”. Para o vereador, o contrato emergencial foi uma “cagada mesmo”, resultado da falta de planejamento e responsabilidade. “Isso já tá começando a irritar”, acrescentou.

No entanto, Josa não apresentou dados concretos que comprovem que o contrato emergencial fora um erro grave da gestão do prefeito Taka Yamauchi.

O parlamentar reforçou que a responsabilidade pela escolha da empresa é do governo atual. “É prerrogativa do governo continuar trabalhando com a determinada empresa”, disse, lembrando que já havia alertado sobre o tema em sessões anteriores. “Semana passada na minha fala eu falei desse assunto”, pontuou. Ele também ironizou a postura de alguns colegas: “Porque são todas as pessoas do bem, então acima do bem, então acima do mal”.

Encerrando sua fala, Josa criticou o que chamou de “papinho furado” e cobrou mais seriedade na condução dos serviços públicos. “Tá enganando bem você”, afirmou, dirigindo-se aos defensores da atual gestão. Em tom firme, concluiu: “Tem que começar a encarar as situações como elas são”. E reforçou: “Não é brincadeira, é preciso assumir e resolver”.


 

Nota da Redação: Os dados apresentados neste texto foram estimados com base em informações públicas sobre arrecadação média por domicílio, contratos emergenciais divulgados pela prefeitura, e comparações com cidades vizinhas.

 

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